terça-feira, 23 de setembro de 2014
Resenha: Anna and the French Kiss, Stephanie Perkins
"If this were a vacation, I'm sure I'd be charmed. I'd buy an Eiffel Tower key chain, take pictures of the cobblestones, and order a platter of escargot. But I'm not on vacation. I am here to live, and I feel small."
Anna and the French Kiss é um daqueles livros que nos deixa imediatamente bem-dispostos e com vontade de nos apaixonar-mos, especialmente em Paris.
Neste livro temos como protagonista a Anna, uma rapariga absolutamente apaixonada por cinema, que é enviada para uma escola americana em Paris, para completar o seu último ano do ensino secundário.
Apesar de Anna achar que qualquer pessoa adoraria estar no seu lugar, esta não consegue evitar sentir-se triste por deixar em Atlanta a sua melhor amiga Bridgette, o seu "potencial namorado" Toph e o seu irmão mais novo, Sean. Isto tudo junta-se à sensação de não ter qualquer controlo ou opinião válida sobre o assunto, visto que está a ser enviada para outro país completamente contra a sua vontade, obrigada pelo pai, um escritor que nos é descrito como uma espécie de Nicholas Sparks.
Imediatamente no início do livro, temos o dia em que os pais de Anna a deixam naquele que vai passar a ser o seu quarto durante o resto do ano e é aí que ela se vai aperceber realmente que está sozinha, num país que não conhece, e tão longe de casa. É também nesse dia que conhece Mer(edith), a sua "vizinha". Juntamente com ela, Anna vai conhecendo outros alunos, incluindo Josh, Rashmi e St. Clair.
Sim, Anna teria deixado alguém em Atlanta, mas ninguém se poderia comparar a St. Clair, um rapaz por quem todas as raparigas estão apaixonadas, alguém absolutamente lindo, com o seu "musician hair", sotaque britânico e uma enorme paixão por História (yay!). Mas St. Clair tem um problema, Ellie, a sua namorada. Apesar desta relação entre St. Clair e Ellie já se ter tornado num namoro "só porque sim", St. Clair não consegue separar-se dela, mas a sua aproximação com a Anna é inevitável e os passeios por Paris vão complicando mais a situação.
Obviamente que não vou contar como acaba a história, mas até chegar ao fim, há algumas desilusões, alguns contra-tempos, mesmo com os outros personagens, e alguns obstáculos (àquilo que nós queremos que aconteça!), mas também há momentos que me fizeram sorrir de "oh, que amorosoooooo!" e as muitas descrições da cidade aumentaram ainda mais a minha vontade de visitar Paris.
Não diria que é um livro que todos deveriam ler, mas é um daqueles livros que, certamente, nos deixa felizes e com um sorriso parvo na cara. É uma leitura bastante leve, que se lê rapidamente, até mesmo em inglês. É dada atenção a todos os personagens e não só aos principais, o que, para mim, é um ponto forte. Além disto, não é uma daquelas histórias em que os personagens se apaixonam imediatamente e fica tudo cor-de-rosa. É um processo gradual e realista.
Acho que, dentro do género, é muito bom. Sei que já há mais dois livros desta autora, Lola and the Boy Next Door e Isla and the Happily Ever After, que (penso eu) também se passam na mesma escola, com personagens diferentes, mas, apesar de ter gostado deste, para já, não os tenciono ler.
"He said I'm beautiful, but I don't know if that was flirty, friends-with-everyone-St. Clair, or if it came from some place private. Do I see the same St. Clair everyone else does? No. I don't think so. But I could be mistaking our friendship for something more, because I want to mistake it for something more."
"The sky is grey. It looks like it's about to snow, but it never does. (...) The air is cold, but not bitter, and tinged with chimney smoke."
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