sábado, 6 de abril de 2019

Filmes: Minimal March

Este mês de Março acabei por ver menos filmes, provavelmente porque passei mais tempo com livros e séries, mas também porque com o bom tempo, passei menos domingos fechada em casa com filmes. Vi apenas três, dos quais vou falar um bocadinho.



O primeiro filme que vi foi o Reality Bites (1994), que já estava na minha lista para ver há muitos anos. Gosto muito da Winona Ryder e queria ver este filme principalmente por causa dela. Comecei sem saber do que se tratava e apercebi-me de que foi o filme certo para ver no momento em que me encontro. Nele acompanhamos um grupo de amigos, depois de terminarem o seu percurso universitário. Por isso, vemos como cada um procura seguir os seus sonhos, os desafios associados à entrada no mundo do trabalho, as dificuldades e os dilemas entre aquilo de que se gosta e aquilo de que se precisa. Além disso, vemos também como é que se desenvolvem as relações entre eles.

Não é o melhor filme que vi em toda a minha vida, mas foi bom para me entreter. É um típico filme dos anos 90, com pouco mais de hora e meia, sendo que uma boa parte foi gravada como um documentário caseiro.
P.S.: Procura-se pessoa para recriar esta cena.

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Depois disto, decidi ver outro filme que também já queria ver há muito tempo, o Tomboy (2011). Neste filme temos uma família  com duas crianças (a Laure com 10 anos e a Jeanne com 6) que se muda para outro bairro durante o Verão.
Não conhecendo ninguém, a Laure vê algumas crianças brincarem na rua e decide aproximar-se delas. Tendo ela o cabelo curto e usando roupas "menos femininas", é imediatamente confundida com um rapaz, o que ela não rejeita, apresentando-se como Mickael. Ao longo do resto deste curto filme vamos acompanhando a Laure/Mickael enquanto ela explora a sua identidade de género.

Gostei mesmo muito deste filme e fez-me pensar no papel dos rótulos e no seu impacto na pessoa e nos que estão à sua volta. Tem uma imagem muito bonita e passa-se quase todo na perspetiva das crianças. A relação entre estas duas irmãs foi provavelmente o meu aspeto preferido.

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Por fim, o último filme que vi em Março foi um bastante recente, Searching (2018). Apetecia-me ver qualquer coisa que me entretivesse e algo diferente do meu habitual, neste caso, um thriller ou algo do género. Tenho uma longa lista de filmes desse género recomendados, mas acabei por pegar logo neste. Serviu o seu propósito, embora eu não tenha gostado do final. Ainda assim, até mais ou menos metade do filme, estive bastante envolvida.
Basicamente, esta história é-nos contada exclusivamente através do computador do protagonista, ou seja, através daquilo que vai aparecendo no seu ecrã, seja isso uma janela com e-mails, conversas, fotografias, etc. Este protagonista é um homem, que vivia com a mulher e uma filha, até que a mulher morre (não é spoiller! É logo no início do filme!). Depois disto vamos acompanhando mais ou menos o seu processo de luto e vamos vendo as conversas que vai tendo com a filha, até que a certa altura esta desaparece. Ou melhor, não aparece em casa depois de uma sessão de estudo em casa de uns amigos. Depois disto acompanhamos toda a sua procura pela filha, que é feita, além do recurso às autoridades policiais, também muito autonomamente, através dos contactos e das redes sociais da filha.

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