sábado, 5 de janeiro de 2019

Filmes: 2018

Durante o ano de 2018, tomei a decisão de me esforçar para ver mais filmes. Adoro cinema, mas sinto que no mundo acelerado em que vivemos, muitas vezes optamos por ver algo de curta duração (as nossas adoradas séries de 20 minutos!). Por isso, parece que ver um filme é um investimento maior, o que muitas vezes é uma ideia errada, já que acabamos a ver episódios suficientes para perfazer a duração de um filme. Como resultado disto e do ano tão cheio que tive, durante a primeira metade do ano, vi apenas 4 filmes!

Eventualmente decidi que também é preciso parar e que tinha que acrescentar na minha agenda um dia para isso mesmo. Até aí apenas definia dias e horas para dar conta de tudo o que tinha para fazer, mas decidi dar mais importância a mim própria e aos meus momentos para fazer o que bem me apetecesse, sem me sentir culpada. Foi nesse contexto que comecei também a ver um filme por semana e acabei o ano com os 36 filmes que encontram lá em cima onde diz Filmes Vistos.
Odeio ter que escolher preferidos, mas gostei particularmente de alguns dos filmes que vi este ano. Se quiserem algumas dicas de filmes para verem, tomem 12 (mais ou menos) recomendações!


Este foi um ano em que vi pela primeira vez alguns clássicos de terror. Apesar de já terem saído há muitos anos, na minha opinião estes filmes venceram o teste do tempo e continuam excelentes. Estou a referir-me ao Halloween (1978) e ao A Nighmare on Elm Street (1984). Foram dois filmes que vi por curiosidade, mas com a ideia que iria ver algo que não teria grande impacto em mim, por esperar efeitos terríveis e histórias cheias de clichés. Adorei os dois e quero continuar este ano a reduzir a minha lista de clássicos por ver!

Há alguns realizadores de cujo trabalho gosto muito e normalmente sei que a probabilidade de gostar de um filme deles é muito elevada, então às vezes vejo o filme sem saber sequer do que se trata. Em 2017 conheci melhor o trabalho do Alfred Hitchcock e apaixonei-me, então no ano seguinte decidi rever o Vertigo (1958), que é dos meus filmes preferidos dele, e vi pela primeira vez o Rope (1948). Gostei também deste último, embora não esteja no mesmo nível de outros que vi e recomendo muito, como o Birds (1963) e o Rear Window (1954). É um realizador que quero muito continuar a explorar! 
Além deste, vi também mais dois filmes do Wes Anderson, The Darjeeling Limited (2007) e o The Life Aquatic with Steve Zissou (2004). Não há que enganar, os filmes deste realizador têm sempre histórias originais, com personagens muito peculiares, mas o que a mim mais me cativa são as obras de arte que ele cria. O perfecionismo, o cuidado com a escolha das cores, dos locais, das roupas, do elenco e toda a atenção dada a cada detalhe, fazem destes filmes autênticas obras de arte, experiências visuais muito prazerosas para quem assiste.

Destaco também o novo filme Fantastic Beasts: The Crimes of Grindelwald (2018), pelo regresso ao universo do Harry Potter. Embora algumas pessoas não estejam a adorar esta nova série, eu estou a gostar. Isto não é a mesma história, só se passa no mesmo universo e, consequentemente, algumas coisas acabam por se cruzar. Acabei por rever também muitos dos filmes do Harry Potter neste ano que passou (como em todos, não é, potterheads?!) e planeio reler os livros em 2019.

Este ano, por querer trazer para o blog algumas recomendações de filmes de Natal, acabei por ver imensos, embora continue com uma lista enorme por ver (ficam para o ano!). Falei de alguns aqui, mas destaco o It's a Wonderful Life (1946), que foi o meu preferido. Sem dúvida que é um excelente filme, cheio do verdadeiro espírito natalício e que vou querer ver mais vezes. Outro que também adorei e que também se tornará num filme a ver todos os anos é o A Christmas Carol (2009).

Além deste filmes, também gostei muito do Goodbye Christopher Robin (2017), por poder conhecer a história do homem por detrás de um dos maiores clássicos infantis; do Stand by Me (1986), pela história sobre o companheirismo e cumplicidade da amizade na infância; e do Lady Bird (2017), pela história simples, verdadeira e muito relatable acerca das ambições e dos sonhos na adolescência.


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